segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Paixão amarga

Parece que quanto mais a gente pensa em desistir, mais vem a vontade de querer estar junto.
A gente finge que esta tudo bem, mas por dentro, aquele vazio que só é preenchido por aquilo que nos fortalece...
aquilo essencial... aquilo especial.
Que não vem.. nao tem .. nao virá.
Nos iludimos, nos damos força.
Mas pra que força?
Pra continuar o dia a dia...
Não da pra enganar o coração, não dá.
É complicado...
É tenso.
Queria poder apagar da memória.. arrancar do peito..
mas a unica coisa que fica é aquela sensação de sempre ter o não.
O não que cisma em nao querer ser entendido..
O não que nega..
O não que cega.
Assim vai acontecendo o que tem que acontecer.

sábado, 13 de outubro de 2012

A dificil e dura estoria do esquilo

Era uma vez...
uma historia de dois esquilinhos.
Um deles sabia exatamente o que queria e o que o fazia se sentir bem.
O outro por sua vez, queria experimentar essa sensação nova.
Tinha medo, tinha receios.
Um dia, o caminho desses esqulilos se cruzou.
Se olharam por horas.
Resolveram dividir a mesma noz.
Gostaram da experiência.
O mais experiente ja sabia no que ia dar, mas nao quis enxergar e se entregou de corpo e alma.
O novato talvez não soubesse no que havia se metido, de  uma certa forma, iludiu o mais experiente, que se tornou burro por ter caido mais uma vez.
Um certo dia, o novato nao sabia como falar pro esquilo mais velho que queria viajar e dividir com outros sua noz, ficava ali, parado, esperando a reação do mais velho.
O mais velho, como pressentia o que estava acontecendo, alem da diferença notoria nas atitudes do jovem.
Entao resolveu o mandar pro mundo pra experimentar novas experiências, novos desafios e que esperasse q ele entendesse e voltasse.
Mas o experiente teve uma grande surpresa.
Esperou ansioso mais esse dia nao chegou.
O mais novo, dividiu a noz com mais outros esquilos e esqueceu que havia alguém o esperando.
O mais velho toda vez que lembra dos momentos felizes ao lado do mais novo, da noz cuidada por eles, se lamenta a mãe natureza por que ela fez isso com ele, e rega-a com suas lágrimas tristes.
Os esquilos ainda tem contato.
O mais velho se martiriza, o mais novo pouco se importa e assim vai sendo a vida dos esquilinhos.