segunda-feira, 26 de julho de 2010

Palavras ao vento...


São como folhas que caem da árvore em tempos de outono...
ou simplesmente, penas flutuando sobre o céu acizentado de um dia de inverno.
Saem de nosso interior sem sabermos, atravessando barreiras..
transcendendo nossa imaginação.
Com uma simples palavra, ou montanha delas (tanto faz, rsrs), conseguimos captar uma leveza, calma, pensando que o que pensávamos que era, não era e o que deixava de ser, era.. (confuso, mas é essa a intenção, rsrs).
O vento conduz tais palavras, aos desinteressados, amantes, amados.. dissipando-se entre as nuvens... das quais, se tornam carregadas, deixando com que as gotas que caem... caem cheias de sentidos, saberes.. eternizando amores, conhecimento, momento. Transformando-se em uma tempestade de emoções..
Somem... somem...
Flui como um rio que segue em direção ao mar aberto... proporcionando sensações jamais sentidas, e assim seu ciclo é mantido...

Há três coisas na vida que nunca voltam atrás... a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. (Provérbio chinês)

2 comentários:

Mayara Fernandes disse...

realmente nao há como voltar atrá..por isso aproveite cada vento como um impulso e nao deixa q ele te leve pra tras..

Rafa disse...

palavras...pra mim são meios intermediarios.
não tem como expressar aquilo que existe no coração com toda a sua peculiaridade, todo brilho, toda emoção. as palavras buscam fazer isso...mas são tão falhas não?
palavras..
não voltam...mas vão?
no fundo nunca saem de lugar algum.
ecoam no infinito,
ecoam apenas em mim...
é o que passou na minha cabeça também ao ler o texto sobre a verdade...
construimos verdades com palavras, e acreditamos que elas sejam verdadeiras...mas o que as torna verdade? nada...
verdade seria uma crença mútua e consentida (não sei se escrevi certo)
mas mesmo sem verdade, ela definitivamente nao está lá fora. ela está dentro..adormecida, talvez esperando por uma revolução mais interna...quem sabe?
ahn...que mais? o texto da carta foi legal! hoje em dia as pessoas só se apressam e perdem o interesse em deixar as próprias marcas nas coisas, não escrevem, digitam...tão impessoal.
mas pelo menos poupa as árvores...os esquilos agradecem!

abraço.